Os resultados do estudo coordenado por Ana Nunes de Almeida, ”Crianças e Internet: usos e representações, a família e a escola” a ser divulgado no âmbito da Conferência de Educação da Gulbenkian merecem umas breves notas de reflexão.
Em primeiro lugar sublinhar o facto de a esmagadora maioria dos inquiridos ter contacto regular com os meios informáticos. Quando se fala do acesso dos mais novos às novas tecnologias de informação, veja-se muitos dos discursos a propósito do incontornável Magalhães, quase sempre surgem algumas vozes resistentes, desconfiadas e até críticas desta acessibilidade. O computador não vem substituir coisa nenhuma, carece, como todos os dispositivos de apoio às aprendizagens, de ser correctamente utilizado mas é, do meu ponto de vista, uma ferramenta que tem de estar presente no quotidiano dos miúdos.
Uma segunda nota e decorrente desta primeira para registar que as famílias mais escolarizadas são as que revelam obviamente maior nível de equipamento e utilização. Como seria de esperar, também o acesso a este universo tem uma marca social. Por isso, mais uma razão para que a comunidade, através do sistema educativo, promova a democratização do acesso a meios e recursos que se assim não fosse só estariam disponíveis a algumas franjas acentuando a desigualdade de oportunidades.
Por razões de espaço apenas mais uma nota, de acordo com o estudo, perto de 25% dos alunos nunca utiliza a Net na escola e apenas 20% a utiliza foras das aulas de Tecnologias de Informação e Comunicação. Tal facto evidencia que apesar do acesso mais facilitado ainda muito se pode fazer na utilização destes meios como ferramentas de trabalho e que apesar de alguns Velhos do Restelo, sem ser contra nada ou em vez de qualquer outra coisa, é este o caminho.
Em primeiro lugar sublinhar o facto de a esmagadora maioria dos inquiridos ter contacto regular com os meios informáticos. Quando se fala do acesso dos mais novos às novas tecnologias de informação, veja-se muitos dos discursos a propósito do incontornável Magalhães, quase sempre surgem algumas vozes resistentes, desconfiadas e até críticas desta acessibilidade. O computador não vem substituir coisa nenhuma, carece, como todos os dispositivos de apoio às aprendizagens, de ser correctamente utilizado mas é, do meu ponto de vista, uma ferramenta que tem de estar presente no quotidiano dos miúdos.
Uma segunda nota e decorrente desta primeira para registar que as famílias mais escolarizadas são as que revelam obviamente maior nível de equipamento e utilização. Como seria de esperar, também o acesso a este universo tem uma marca social. Por isso, mais uma razão para que a comunidade, através do sistema educativo, promova a democratização do acesso a meios e recursos que se assim não fosse só estariam disponíveis a algumas franjas acentuando a desigualdade de oportunidades.
Por razões de espaço apenas mais uma nota, de acordo com o estudo, perto de 25% dos alunos nunca utiliza a Net na escola e apenas 20% a utiliza foras das aulas de Tecnologias de Informação e Comunicação. Tal facto evidencia que apesar do acesso mais facilitado ainda muito se pode fazer na utilização destes meios como ferramentas de trabalho e que apesar de alguns Velhos do Restelo, sem ser contra nada ou em vez de qualquer outra coisa, é este o caminho.
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