A preocupação em torno da Gripe A e dos seus efeitos não pára de se manifestar das mais variadas e curiosas maneiras, todas certamente legítimas, mas que, por vezes, parecem carecer de alguma reflexão. Agora, a inquietação decorre dos efeitos escolares que a estadia em casa dos meninos pode assumir e que é pertinente.
As escolas, como é natural, consoante os problemas com que se confrontam, organizam e organizarão alguns procedimentos e dispositivos no sentido de minimizar os efeitos, adequando o ritmo de desenvolvimento dos trabalhos, disponibilizando apoios através das plataformas das escolas, sugerindo algum trabalho em casa, etc.
As organizações representativas dos pais e encarregados de educação reagem de forma diferente, a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação entende que as escolas poderão adoptar estratégias diferentes até porque nem todos os pais terão o mesmo entendimento e atitudes face ao trabalho escolar realizado em casa. A CONFAP, por seu lado, entende, que é preciso apostar no teletrabalho pois os “alunos não devem deixar de trabalhar quando estão em casa”.
Esta preocupação extrema com a “produtividade” dos meninos inquieta-me. Os miúdos estarão em casa cerca de uma semana. Obviamente, parece, estarão sob os efeitos do estado gripal, portanto fragilizados, e as pessoas querem assegurar a sua produtividade. É certo que esta preocupação é coerente com a defesa da estadia dos miúdos durante doze horas por dia na escola, mas é preciso bom senso. Também se sabe como é controverso o papel atribuído aos trabalhos de casa e como muitos pais têm a maior das dificuldades em acompanhar e apoiar os filhos nestas tarefas.
Neste contexto, se os miúdos estiverem doentes em casa precisam de tratamento adequado, companhia e apoio e algum trabalho eles farão. As escolas e os professores responsáveis saberão lidar com a situação sem stress e sem fundamentalismos de produtividade infanto-juvenil.
As escolas, como é natural, consoante os problemas com que se confrontam, organizam e organizarão alguns procedimentos e dispositivos no sentido de minimizar os efeitos, adequando o ritmo de desenvolvimento dos trabalhos, disponibilizando apoios através das plataformas das escolas, sugerindo algum trabalho em casa, etc.
As organizações representativas dos pais e encarregados de educação reagem de forma diferente, a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação entende que as escolas poderão adoptar estratégias diferentes até porque nem todos os pais terão o mesmo entendimento e atitudes face ao trabalho escolar realizado em casa. A CONFAP, por seu lado, entende, que é preciso apostar no teletrabalho pois os “alunos não devem deixar de trabalhar quando estão em casa”.
Esta preocupação extrema com a “produtividade” dos meninos inquieta-me. Os miúdos estarão em casa cerca de uma semana. Obviamente, parece, estarão sob os efeitos do estado gripal, portanto fragilizados, e as pessoas querem assegurar a sua produtividade. É certo que esta preocupação é coerente com a defesa da estadia dos miúdos durante doze horas por dia na escola, mas é preciso bom senso. Também se sabe como é controverso o papel atribuído aos trabalhos de casa e como muitos pais têm a maior das dificuldades em acompanhar e apoiar os filhos nestas tarefas.
Neste contexto, se os miúdos estiverem doentes em casa precisam de tratamento adequado, companhia e apoio e algum trabalho eles farão. As escolas e os professores responsáveis saberão lidar com a situação sem stress e sem fundamentalismos de produtividade infanto-juvenil.
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