Um dos assuntos sempre presentes na agenda é a relação entre o poder e a comunicação social. Nas sociedades actuais em que a informação circula em tempo real e em que parte substancial da opinião pública é construída e influenciada em grande medida pela matéria e opinião públicadas é óbvio que o poder, todos os poderes, têm a tentação de influenciar a comunicação social. Sublinho que estou a falar de todos os poderes, económico e cultural por exemplo, e não só do poder político.
A questão é que em sociedades abertas e democráticas esta tentação pode ser escrutinada e até, tenta-se, regulada. Esta questão, muito bem desenvolvida na entrevista de Mário Bettencourt Resendes, provedor do DN, ao I, acaba por desencadear uma conflitualidade de interesses envolvendo o direito à informação, o direito à liberdade de informação, a agenda, os interesses editoriais e os interesses dos poderes, insisto, de todos os poderes.
Este cenário, do meu ponto de vista, não se extinguirá, pelo contrário, estará sempre presente ainda que com mudanças próprias dos tempos.
Assim sendo, mais do que legislar ou esperar uma regulação ela própria exposta a tentações, creio que o caminho será o de exigir uma sólida formação ética e técnica aos profissionais de comunicação social, transparência e clareza nas opções editoriais de cada órgão de comunicação e, sobretudo, apostar na educação e qualificação dos cidadãos que nos permitirá construir uma opinião pública mais exigente, mais crítica, menos influenciável e capaz de escrutinar os discursos dos poderes e os discursos dos media.
A questão é que em sociedades abertas e democráticas esta tentação pode ser escrutinada e até, tenta-se, regulada. Esta questão, muito bem desenvolvida na entrevista de Mário Bettencourt Resendes, provedor do DN, ao I, acaba por desencadear uma conflitualidade de interesses envolvendo o direito à informação, o direito à liberdade de informação, a agenda, os interesses editoriais e os interesses dos poderes, insisto, de todos os poderes.
Este cenário, do meu ponto de vista, não se extinguirá, pelo contrário, estará sempre presente ainda que com mudanças próprias dos tempos.
Assim sendo, mais do que legislar ou esperar uma regulação ela própria exposta a tentações, creio que o caminho será o de exigir uma sólida formação ética e técnica aos profissionais de comunicação social, transparência e clareza nas opções editoriais de cada órgão de comunicação e, sobretudo, apostar na educação e qualificação dos cidadãos que nos permitirá construir uma opinião pública mais exigente, mais crítica, menos influenciável e capaz de escrutinar os discursos dos poderes e os discursos dos media.
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