O dia começou muito bem. Do telhado
do monte vinha o som brando de uma chuva bem chuvida, certinha, sem enxurrar,
que a terra e, sobretudo, as nascentes agradecem.
Como de costume e bem cedinho a
ida à vila para as compras e para umas lérias. Com o Toni veio logo à baila o
fim-de-semana perfeito do Glorioso.
Pouco depois da abertura entrei
na papelaria onde, desde que adoptei e fui adoptado pelo Alentejo, me guardam
todos os sábados o Público e o Expresso. Não se riam, mas apesar de ter
assinatura do Público online, faz-me falta ler os jornais em papel e do
fim-de-semana faz parte essa rotina.
Com o saco com os dois jornais já
na mão olhei para o expositor pelo hábito de espreitar as capas e reparei que
já não havia Público o que dada a hora estranhei.
A questão é que por uma razão desconhecida
o Público não chegou a este ponto o que ainda mais me fez estranhar pois já tinha
um exemplar.
Sabe, fomos buscar um jornal a
outro lado, não queríamos que ficasse sem o seu jornal.
Apesar da perplexidade ainda
consegui dizer um obrigado.
Digam lá se não há dias que
começam bem. De novo, obrigado, mesmo.
São também assim os dias e a gente do
Alentejo.
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