segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

SÓ SE APRENDE A LER ... LENDO


Como os resultados do PISA 2018 e outros estudos envolvendo alunos de idades diferentes, os hábitos de leitura entre os mais novos são pouco consistentes com impacto evidente em diferentes áreas e dimensões do seu trajecto como alunos e da sua construção pessoal.
Neste contexto o artigo de Ana Cristina Silva de há uns dias no Público, “Palavra de ordem: motivar para a leitura”, coloca questões importantes e aponta alguns caminhos.
Como muitas vezes aqui tenho escrito, abordado em trabalha com pais e a peça reafirma, um leitor constrói-se desde o início do processo educativo. Também assume especial importância o ambiente de literacia familiar e o envolvimento das famílias neste tipo de situações, através de actividades que desde a educação pré-escolar e 1º ciclo deveriam, muitas vezes são, estimuladas e para as quais poderiam ser disponibilizadas aos pais algumas orientações.
Nos primeiros anos de escolaridade é fundamental uma relação estreita com a leitura, não só com os aspectos técnicos, por assim dizer, da aprendizagem da leitura e da escrita da língua portuguesa, mas um contacto estreito e regular com a actividade de leitura, seja do que for, considerando motivações e culturas diferenciadas apresentadas pelos alunos.
Só se aprende a ler lendo, só se aprende a escrever, escrevendo, etc.
Não há volta a dar.

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