Os tempos que correm não são propriamente favoráveis à boa
disposição e tranquilidade. Aparecem até referências na imprensa afirmando o
aumento do mal-estar e de quadros depressivos.
Torna-se assim importante, diria necessário, até por razões
de saúde mental, encontrar e valorizar fontes de boa disposição, genuínas, nos
diferentes contextos em que nos movemos.
Vem esta introdução a propósito do meu amigo António, o
Toni, para quase toda a gente que o conhece.
É sempre difícil avaliar objectivamente, mas trata-se,
provavelmente, da pessoa mais bem-disposta que eu conheço. Algumas vezes a sua
disposição poderá ser aparente, sê-lo-á, é gente, mas parece sempre genuína.
Ninguém está ao pé do António ou se cruza com ele sem
merecer uma “boca”, uma piada e, faz inveja, quase sempre com humor, pelo que
ninguém fica indiferente.
Tem ainda a qualidade de funcionar desta forma quando está a
trabalhar e mantém permanentemente esta atitude enquanto trabalha eficazmente.
O António, o Toni, trabalha na mesma “casa” que eu, uma
circunstância muito positiva.
Como sabem, a má disposição pega-se e a boa disposição também.
Assim, quando estou maldisposto vou tomar uma bica com o meu amigo António, o
Toni, e a lida a seguir anda melhor. Sorte a minha.
Escrevi este texto em 2011 e assim tem continuado a ser.
Fiquei hoje a saber que o Toni saiu. Como agora se diz, está
a abraçar um novo projecto. Será certamente bom para ele e, por isso, também
será bom para os que como eu gostamos do Toni.
Aquele bar vai continuar a ser ponto de encontro, mas sem o Toni
vai ser estranho.
Boa sorte Toni e boas curvas. Dê notícias, as suas costumam ser boas.
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