De entre os casos mais graves releva a situação “de crianças
com sistemas personalizados para correcção de postura que, dado o tempo que
esperam por resposta do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio, quando
obtêm o produto já está inadequado e tudo recomeça.
Lamentavelmente nada de novo. A vida de muitas pessoas com
deficiência e das suas famílias é de facto uma constante e infindável prova de
obstáculos, muitas vezes intransponíveis, que ampliam de forma inaceitável a
limitação na mobilidade e funcionalidade que a sua condição, só por si, pode
implicar. Aliás, são também centenas as reclamações por não cumprimento da legislação que obriga a assegurar a acessibilidade de cidadãos com mobilidade reduzida a edifícios públicos e privados com utilização pública.
No entanto, muitos dos obstáculos não têm apenas a ver com barreiras físicas, remetem também para a falta de senso, incompetência ou negligência com que gente responsável(?) lida com estas questões.
No entanto, muitos dos obstáculos não têm apenas a ver com barreiras físicas, remetem também para a falta de senso, incompetência ou negligência com que gente responsável(?) lida com estas questões.
Parece necessário reafirmar mais uma vez que os níveis de
desenvolvimento das comunidades também se aferem pela forma como lidam com as minorias e as suas problemáticas.
Existem áreas em que a revolução, a inovação, a resposta x.0
não acontecem. A burocracia e/ou a falta de recursos e competência são resilientes como agora se diz,
não mudam.
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