Gostei de ler o texto de João Ruivo, “Forças de mudança e de
imobilismo”
Como frequentemente escrevo e afirmo, é minha convicção que
crianças, enquanto grupo social, e professores, enquanto grupo profissional,
constituem dois grupos centrais nas sociedades contemporâneas. Os mais novos
porque são o futuro e os professores porque, naturalmente, o
constroem com os miúdos, quase tudo passa pela escola e tudo passa pela educação.
Hoje em dia e em Portugal, este entendimento ainda me parece
mais justificado porque, devido a ajustamentos na organização social e familiar
e, é minha convicção, devido a políticas sociais e políticas educativas inadequadas,
os miúdos passam um tempo excessivo na escola, alterando a dinâmica educativa
familiar o que sobrevaloriza o papel da escola através dos professores.
Neste contexto a valorização social e profissional dos
professores em diferentes dimensões e adequados dispositivos de apoio ao seu
trabalho são uma ferramenta imprescindível a um sistema educativo com mais
qualidade.
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