Desta vez também estou de acordo
com Pacheco Pereira. O seu texto no Público, “As profissões infernais”, sobre o
mundo dos professores e da escola é uma reflexão muito actual.
Como há dias escrevi “(…) ser professor no ensino básico e secundário por razões conhecidas e por
vezes esquecidas, é hoje uma tarefa de extrema dificuldade e exigência que
social e politicamente justifica um reconhecimento e valorização frequentemente
negligenciadas. Acresce que é uma tarefa desempenhada por uma classe
extremamente envelhecida e cansada. (…) e (...) Raramente
a profissão professor tem estado tanto em foco como nos últimos anos bem como a
necessidade de defender a qualidade da escola pública sob ameaça significativa.
Múltiplas acções e decisões políticas, bem como alguma imprensa e "opinion
makers" têm contribuído para degradar a sua função, fragilizar a sua
imagem social e comprometer o clima e a qualidade do trabalho desenvolvido nas
escolas.”
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