segunda-feira, 7 de setembro de 2009

UMA QUESTÃO DE PESO

Já em algumas ocasiões me referi neste espaço a uma questão que me parece importante e a que, creio, não estamos a dar a devida atenção. Trata-se de saúde infantil e, obviamente, não pode competir com o triste episódio do Jornal de 6ª da TVI ou com as incidências políticas do Portugal dos Pequeninos.
Um estudo que tem indo a ser desenvolvido pela Universidade de Aveiro, de que alguns dados são hoje divulgados no JN, traça um retrato preocupante. Da população de escolas do 1º ciclo avaliada, trata-se portanto de uma população muito nova, 30 % apresenta peso a mais, sendo que 12 % desta é obesa. Regista-se uma situação de hipertensão em 40 % dos casos de crianças com peso a mais, um nível de 25 % com colestrol elevado e 8 % em risco sério de diabetes. Estes números são absolutamente preocupantes.
Para além do efeito óbvio na qualidade de vida actual destas crianças, estes indicadores sugerem o risco enorme de um futuro comprometido no seu desenvolvimento.
Não sou particular adepto de teses fundamentalistas sobre “comportamento saudável”, em que tudo deve ser inócuo, limpo e saudável nem, pelo contrário, de que se trata de matéria da exclusiva responsabilidade individual em que cada um deve fazer o que bem entender.
Considero que as escolas, na oferta em matéria de produtos alimentares, assumem uma enorme responsabilidade na gama que coloca à disposição dos miúdos, que os conteúdos curriculares das áreas da educação para a saúde devem dar uma importância sólida às questões alimentares e, finalmente, que o trabalho com os pais deve envolver estas matérias tanto quanto as questões de natureza mais escolar. Há uns meses contei aqui no Atenta Inquietude a situação em que um pai proporcionava a um gaiato de uns 8 ou 9 anos um pequeno-almoço constituído por três salgados diferentes e um lata de Cola.
Não se trata de gastar mais ou comer menos, trata-se de tentar, insisto, tentar viver melhor.

3 comentários:

Anónimo disse...

Apelo em divulgação na internet:

Educação Sexual sem Tabus nem Neo-Tabus:
- Úteros Artificias (Uma Investigação Cientifica Prioritária) e prostituição subsidiada.

Ainda há parolos é que acreditam em histórias da carochinha... mas há que ASSUMIR a realidade:
- Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
- No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade. De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver http://tabusexo.blogspot.com/.


CONCLUINDO:
1º- Cada um é como é, as mulheres são como são, e os machos mais fracos (um exemplo: eu!) devem borrifar-se para o facto de serem rejeitados pelas mulheres: recorrer/pagar a prostitutas é uma actividade normal, não é uma actividade marginal [nota: os machos - das Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas - devem ter direito a uma prostituição mais barata (leia-se subsidiada)].
2º- Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos, NO ENTANTO, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de Assumir a sua História!!! Isto é, estas sociedades não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!!! Isto é, os machos ( dotados de Boa Saúde ) rejeitados pelas fêmeas devem possuir o legítimo Direito de ter acesso a ÚTEROS ARTIFICIAS...



UMA OBSERVAÇÃO:
Hoje em dia, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de melhor qualidade sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos.
Por outro lado, hoje em dia muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades...

Zé Morgado disse...

Pois.

Anónimo disse...

Eu acrecento, não sendo o mesmo anónimo de cima: Sim sim está bem está bem...