Um excelente trabalho do Expresso sobre a questão da adopção revela alguns dados que merecem reflexão. Nas Listas Nacionais de Adopção do Instituto de Segurança Social existem 1571 crianças passíveis de adopção. Destas, 463 tem até três anos de idade. Por outro lado, dos 2430 candidatos à adopção, 2290 estão interessados em adoptar crianças até três anos. Esta discrepância, entre outros aspectos, ajuda a entender o enorme grupo de crianças institucionalizadas existente em Portugal. É ainda importante referir que, entre o acolhimento de uma criança numa instituição e a integração numa família em período de pré-adopção, decorre um período médio de 2,6 anos. Torna-se absolutamente inadiável a reestruturação de todos os processos relativos à adopção. Em nome da esgotada fórmula, o SUPREMO INTERESSE DA CRIANÇA.
Ainda a este propósito, ontem tive o privilégio de ouvir uma extraordinária conferência do Dr. Laborinho Lúcio. Retive uma frase. “Só as crianças adoptadas são felizes … para sorte delas, a maioria é adoptada pelos pais biológicos”. Notável.
PS – Ainda no mundo dos problemas dos mais novos, merece registo o facto de um Estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência revelar o abaixamento, entre 2001 e 2007, da percentagem de população jovem que já consumiu. No 3º ciclo passou de 14% para 11% e no ensino secundário de 28% para 22%. Vamos melhor
Ainda a este propósito, ontem tive o privilégio de ouvir uma extraordinária conferência do Dr. Laborinho Lúcio. Retive uma frase. “Só as crianças adoptadas são felizes … para sorte delas, a maioria é adoptada pelos pais biológicos”. Notável.
PS – Ainda no mundo dos problemas dos mais novos, merece registo o facto de um Estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência revelar o abaixamento, entre 2001 e 2007, da percentagem de população jovem que já consumiu. No 3º ciclo passou de 14% para 11% e no ensino secundário de 28% para 22%. Vamos melhor
1 comentário:
Não tive oportunidade de assistir a essa conferência do Dr. Laborinho Lúcio, porque as aulas só me permitiram chegar a tempo da sua intervenção. De qualquer modo, conheço a capacidade de comunicação do Dr. Laborinho Lúcio. Não conhecia, na realidade, a Sua capacidade de comunicação. Ao fim de tantos anos a ouvir as mais variadas pessoas, pela primeira vez desejei que a meia hora que lhe tinham concedido para intervir não acabasse nunca. Bem haja, Professor!
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