O mundo das escolas entra hoje em serviços mínimos. A educação está a atravessar um tempo de serviços mínimos. Também o ME, na definição de algumas das dimensões que estão em jogo neste processo, mas não só, parece estar em serviços mínimos.
A manutenção de discursos e
intervenções erráticas por parte da tutela e o recurso a procedimentos que,
mais do que esclarecer ou contribuir para a solução, agudizam o confronto não favorecem a possibilidade de concertação e confiança.
Não há volta a dar, a única forma
de ultrapassar este cenário, é a negociação e esta não pode ser de serviços
mínimos, o que está em jogo é demasiado importante.
Os sistemas educativos considerados
como tendo melhor qualidade, independentemente dos critérios de análise, são, em
regra, os que mais valorizam os professores, em termos sociais, em termos
profissionais e também no estatuto salarial.
Como já escrevi, a defesa da
qualidade da educação e da escola, pública e também privada, passa
incontornavelmente pela defesa e valorização das condições de trabalho, em
diferentes dimensões, que possibilitem que o desempenho de escolas,
professores, directores, técnicos, funcionários, alunos e pais tenha o melhor
resultado possível.
O futuro passa pela educação e
pela escola, donde ... abandonemos um tempo de serviços mínimos.
Não é tarefa fácil, o mundo
parece estar também em serviços mínimos, a vida é madrasta para muita gente,
demasiada gente.
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