O Ministro da Educação afirma em entrevista no JN que estão a ser feitos estudos e contas relativamente à resposta aos problemas que afectam os professores. Veja-se, por exemplo, a deriva sobre o número de professores.
Desejo muito que seja desta que
as contas dão certo. Aliás, acho particularmente interessante que numa área
como a educação e seja qual for a matéria em análise as contas quase nunca batam
certo, tal como a realidades descritas nem sempre coincidem com as realidades observadas.
No entanto, mais uma vez, sabemos
também que a qualidade da educação e da escola, pública ou privada, tem como um
dos eixos críticos o trabalho dos professores que, por sua vez, exige
serenidade e confiança.
Também é claro que os sistemas
educativos com melhor qualidade, independentemente dos critérios de qualidade
são, em regra, os que mais valorizam os professores, em termos sociais, em
termos profissionais e também no estatuto salarial.
Assim, a defesa da qualidade da
educação e da escola, pública e também privada, passa incontornavelmente pela defesa
e valorização das condições de trabalho, em diferentes dimensões, que
possibilitem que o desempenho de escolas, professores, directores, técnicos,
funcionários, alunos e pais tenha o melhor resultado possível.
De uma vez por todas, é
necessário contenção e combate ao desperdício, mas em educação não há despesa
há investimento. Aguardemos o resultado das contas.
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