Hoje e sexta-feira realizam-se duas rondas de negociação entre o ME (não sei se o Ministério das Finanças estará representado, mas poderia ser útil) e os representantes dos professores. Muitas vezes aqui tenho escrito que a natureza dos problemas sentidos pelos professores e o seu impacto na qualidade do sistema educativo torna urgente e imprescindível o estabelecimento de um entendimento e tomada de decisões que há muito tempo deveriam ter sido assumidas e consideradas como prioridade.
Como é óbvio não sabemos o resultado deste processo e a
informação hoje divulgado não é animadora. No entanto, conhecemos o risco da
intransigência, da injustiça e da incompetência. Será assim tão difícil numa
sociedade democrática encontrar algum entendimento em questões essenciais na
educação como, sem hierarquizar ou esgotar, autonomia e gestão da escola,
currículo, avaliação interna e externa, valorização dos professores e modelo de
carreira, contratação e avaliação, a recuperação do tempo de serviço ou o papel
das autarquias?
Também sabemos que a inexistência de um acordo que seja isso
mesmo, um acordo, terá certamente custos que, muito
provavelmente, serão superiores mesmo que de forma não tangível aos custos de
um acordo.
É isto que, do meu ponto de vista, deve estar em equação na
definição de políticas públicas.
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