Ao que se lê na imprensa e de acordo com directores e professores, cerca de 200 000 computadores distribuídos às escolas no âmbito do programa Escola Digital e ao abrigo do PRR estão por distribuir aos alunos, um terço do total e ainda longe dos previstos 1.050.000 computadores para alunos e professores na escolaridade obrigatória.
É referido que muitas famílias recusam recebê-los, pois em
caso de problemas serão responsáveis pelos equipamentos. Nesta situação estão
sobretudo famílias com menores rendimentos o que, naturalmente, não será de
estranhar. Uma hipótese seria que a sua utilização estivesse integrada no
seguro escolar.
Acontece também que a qualidade dos equipamentos, de acordo
com os directores, não parece ser a sua especificação mais relevante o que que
compromete o seu uso.
Por outro lado, os recursos necessários à adequada
utilização dos equipamentos, mas escolas, em particular nas salas de aulas, infra-estruturas
eléctricas e rede de net eficientes, por exemplo.
A transição digital parece e torna necessária a utilização das ferramentas digitais de forma generalizada e integrada nos processos de ensino e aprendizagem. Múltiplos estudos e experiências valorizam este recurso nos processos de ensino e aprendizagem o que torna imprescindível garantir o acesso ao digital pela generalidade dos alunos, professores e escolas. Não são mágicos, mas são imprescindíveis.
A não ser assim, comprometemos a equidade e qualidade na educação.
Sem comentários:
Enviar um comentário