As coisas nem sempre são o que
parecem, o que pensamos que são ou mesmo o que gostávamos que fossem.
Na verdade, há pais que fazem mal
aos filhos.
Na verdade, há filhos que fazem
mal aos pais.
Na verdade, há professores que
fazem mal aos alunos.
Na verdade, há alunos que fazem
mal aos professores.
Na verdade, há velhos que fazem
mal aos novos.
Na verdade, há novos que fazem
mal aos velhos.
Na verdade, ...
Na verdade, há pessoas que fazem
mal a pessoas.
Na verdade, ... o mundo é um
lugar estranho e ... às vezes ... muito feio.
Parece que anda às avessas.
Apesar de tudo e sempre, talvez
seja de recordar Mandela reafirmando que a educação e o ensino são as mais
poderosas armas para mudar o mundo.
Vem esta introdução a propósito
de uma notícia com a qual tropecei no DN. Um homem e uma mulher, dificilmente
lhes poderemos chamar pais, fabricaram quatro crianças para vender a três casais
no espaço europeu incluindo Portugal. O negócio terá rendido cerca de 89 000
€ o que mostra que as crianças são um produto acessível, equivalem a carrito de
gama média/baixa. Foram condenados a prisão por um Tribunal do Porto.
Um mundo às avessas.
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