Este fim-de-semana numa conversa casual e falando em estar
de férias, o Simão, o neto grande, perguntou se a seguir às férias já havia
escola da outra ou se ainda era a do ipad.
O Simão frequentou o 1.º ano e, como a generalidade dos seus
colegas passou a ter a escola à distância. Também no caso dele a escola ficou
mesmo distante, não gosta, não quer e insiste que a “outra” escola é que é a
que ele gosta. E nós percebemos que assim seja e por que razões assim é.
Mas o que me inquietou na questão colocada por ele é que não
sabemos que escola teremos em Setembro.
É conhecido que as aulas terão início entre 14 e 17 de Setembro,
que se desejam presenciais, mas pode haver um modelo misto de aulas presenciais
e à distância.
Também sabemos a grande orientação é “dentro do possível”.
As escolas e os docentes vão o que estiver ao seu alcance para “dentro do
possível” os miúdos tenham aulas na sala de aula com professores e colegas.
Também percebo que existem variáveis que não são passíveis
de acautelar, a evolução da situação pandémica, por exemplo. E também entendo
que a dimensão de escolas e agrupamentos não é igual e as exigências em matéria
de espaços e recursos para aulas em condições de segurança são diferenciadas. E
ainda percebo que os riscos de bem-estar de docentes, técnicos e alunos deve
ser acautelado. Mas também entendo que as políticas públicas, de educação neste
caso, não podem acabar no “dentro do possível” em modo as escolas hão-de
resolver.
Só não sei o que vou responder ao Simão, que escola ele terá
em Setembro, se ainda terá a do ipad “com links” que ele odeia ou, mais, a da sala de aula com a
Professora e Colegas que ele adora. Bom, temos tempo, é só lá para meados de Setembro.
Vamos ver se é possível “dar um jeito”.
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