Estes dias muito quentes levam-me a pensar como seria bom que pudesse existir um Sol que ajudasse alguns miúdos e jovens que, tal como as suas
vidas, se transformaram num bloco de gelo.
De como nesses miúdos ou jovens, quais
icebergues, a sua parte mais visível é a agitação, a inquietação, a violência e
uma desesperança que leva a lugar nenhum ou, às vezes, a lugares donde se não
volta.
Provavelmente, esta agitação, a
adrenalina dos limites, transformar o mal sentir no mal fazer é a busca de um
calor, o movimento aquece, onde se queimem e exorcizem as bruxas, as fadas más
que por negligência, incompetência, destino ou má-sorte, lhes tecem uma vida, sem vida, de sentido único.
Sem sentido.
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