Numa passagem de olhos pela imprensa tropecei com uma peça
sobre uma questão que todos nós conhecemos e de que nos queixamos, as inúmeras reuniões
intermináveis e inúteis para que somos regularmente convocados. Confesso que
desconhecia a designação dada a este “fenómeno”, “meetnaping”, claro que teria
de ser em inglês.
Como, aliás também seria previsível, uma aplicação, há
sempre mais uma aplicação, criada pela “Harvard Business Review” permite quantificar
o custo de cada reunião para as organizações, são milhares de euros por ano dependendo da escala.
No entanto e sem que seja um conhecedor da área da gestão, se acrescentarmos ao “meetnaping” a cultura de “presentismo” que muitas
organizações também desenvolvem a coisa fica ainda mais cara e … chata, por
assim dizer. Dito de outra maneira, o trabalhador está presente no local de
trabalho em situações de horário prolongado, mesmo que não esteja a fazer
nada de relevante, não seja necessário ou não esteja em condições. O importante
é estar presente, estar à vista. Creio que boa parte de nós já passou por
situações desta natureza.
Estas situação também têm paralelo no mundo da educação como
bem sabemos.
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