sábado, 6 de julho de 2019

DAS REGRAS E DOS LIMITES


Há uns minutos e a propósito de umas leituras que estou a realizar voltou à minha cabeça uma questão colocada numa conversa recente com pais e encarregados de educação. Um dos pais interrogava-se, interrogava-nos, a propósito dos limites, um dos tópicos do encontro, que se torna necessário estabelecer com e para os miúdos, em casa e também na escola. A questão que o embaraçava estava definida mais ou menos nestes termos, se o mundo parece funcionar sem limites, ou seja, tudo parece valer, como e que limites somos capazes de definir com e para os miúdos.
A questão deixou-nos, creio, todos a pensar. Sem ter a certeza de que constitua grande ajuda para lidar com a “pequenina” dúvida, entendemos que é exactamente por ser difícil perceber, por vezes, onde estão os limites dos nossos comportamentos que mais imprescindível se torna que com os mais novos tenhamos a preocupação de, com clareza e consistência, mas com diálogo e flexibilidade, estabelecer as regras e os limites que balizem o seu comportamento e, simultaneamente, estimular a sua autonomia na regulação e gestão dessas regras e limites.
É essencialmente na construção do equilíbrio entre limites que não alcançamos, porque nos transcendem, e limites que precisamos de definir porque o crescimento saudável dos miúdos o exige, que se joga a enorme dificuldade da acção educativa.
Não é uma tarefa fácil mas regras e limites são um bem de primeira necessidade na vida dos mais novos … e dos mais velhos.

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