domingo, 4 de novembro de 2018

UMA TARDE CABANEIRA


Pode parecer estranho e peço desculpa aos que sentem a sua vida complicada mas já tinha saudades de uma tarde de Domingo, cabaneira como se fala no Alentejo, algum frio que já justifica a salamandra acesa, chuva bem chovida, gorda e sem vento, uma cor cinzenta carregada.
A água é bem-vinda e a terra agradece. E nós também, a água é a fonte de onde tudo vem.
Os velhos como eu gostam de dizer “como os invernos de antigamente”, conversa de velho, é claro.
É um tempo que convida a ler coisas que estavam em lista de espera, a escrever algo não urgente, a ouvir sons menos habituais, a arrumar o que aguardava oportunidade e disponibilidade, a um chá bem quente.
São assim os dias cabaneiros … quando temos o privilégio de poder ficar na … em casa.

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