Gostei de ler o texto do
Professor Manuel Sarmento no Público, “A vez das crianças”. Num tempo em que
discutem políticas e prioridades é essencial que se coloquem os mais novos e o
seu bem-estar no centro das prioridades.
Na verdade, em contextos de
dificuldades as crianças constituem o grupo mais vulnerável.
Esta realidade não pode deixar de criar um cenário de risco severo no que respeita ao desenvolvimento e ao sucesso
educativo destes miúdos e adolescentes e portanto, à construção de projectos de
vida bem-sucedidos. Como é óbvio, em situações limite como a carência
alimentar, exploração sexual, mendicidade, insucesso educativo e abandono
escolar, estaremos certamente em presença de outras dimensões de
vulnerabilidade que concorrerão para futuros preocupantes.
É por questões desta natureza que
a definição de políticas e prioridades deve obrigatoriamente ser feita com
critérios de natureza sectorial e não de uma forma cega e apressada, custe o
que custar, naturalmente mais fácil mas que, entre outras consequências, poderá
manter milhares de crianças em situações de fragilidade e risco com
implicações muito sérias.
Mas crianças senhores, porque
lhes dais tantas dores.
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