Parece que não conseguimos mesmo.
Como escrevia há dias, tenho
alguma dificuldade em entender a impossibilidade de desenvolver um processo de
acesso e progressão na carreira e de colocação de docentes nas escolas sem mais
do que os sobressaltos que existirão na obra humana, falível por natureza.
As constantes dúvidas,
desconfianças, alterações, atropelos de decisões e direitos anteriormente
estabelecidos, etc. parecem algo de estrutural nestes processos e, portanto,
inevitáveis.
O que sou, acho que todos somos,
é capaz de entender que esta permanente efervescência e instabilidade é tudo o
que as escolas e os professores e, naturalmente, os alunos não precisam para o
desenvolvimento do seu trabalho.
Será que é uma matéria tão
complexa que é difícil fazer melhor e também por isso eu não entendo as
dificuldades e problemas constantes?
Será incompetência?
Será uma questão de visão
política e de gestão das várias corporações de interesses mesmo dentro dos
diferentes grupos profissionais envolvidos?
Será uma questão de economia e
contabilidade?
Será uma questão de burocracia?
Será … ?
Sou persistente, acredito que um
dia cada ano lectivo irá recomeçar sem mais sobressaltos que não o fim das
férias e recomeço da lida.
Talvez ainda não seja o próximo.
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