Parece que não conseguimos mesmo.
Tenho alguma dificuldade em entender a impossibilidade de desenvolver um
processo de acesso e progressão na carreira, a colocação de docentes nas
escolas sem mais do que os sobressaltos que existirão na obra humana, falível
por natureza.
As constantes dúvidas, desconfianças,
alterações, atropelos de decisões e direitos anteriormente estabelecidos, etc.
parecem algo de estrutural nestes processos e, portanto, inevitáveis.
O que sou, acho que todos somos,
é capaz de entender que esta permanente efervescência e instabilidade é tudo o que
as escolas e os professores e, naturalmente, os alunos não precisam para o
desenvolvimento do seu trabalho.
Será que é uma matéria tão
complexa que é difícil fazer melhor e também por isso eu não entendo as
dificuldades e problemas constantes?
Será incompetência?
Será uma questão de visão
política e de gestão das várias corporações de interesses mesmo dentro dos
diferentes grupos profissionais envolvidos?
Será uma questão de economia e
contabilidade?
Será uma questão de burocracia?
Será … ?
Sou persistente, acredito que um dia cada ano lectivo irá recomeçar sem mais sobressaltos que não o fim das férias e
recomeço da lida.
1 comentário:
Amigo José,
Mais uma vez, acertaste na "mouche"... Trata-se, efetivamente, de incompetência, de mesquinho interesses neo-corporativos, de burocracia.
Há décadas, venho perguntando: Porquê considerar critério o "tempo de serviço" do professor funcionarizado? Por que razão se concorre para ficar perto de casa (algo legítimo), mas nunca para aderir a um projeto?
Muito mais poderia acrescentar, mas, apesar de ser domingo, tenho educadores à minha espera. Espero que possamos prosear, também neste particular, em Setembro.
Abraço fraterno!
José
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