Hoje ao fim de um dia comprido e mais uma vez absorto nas inquietações que as circunstâncias colocam na vida de muitos miúdos, dei por mim sentado a olhar, sem ver, para a televisão e começar um zapping aleatório que me levasse a algo, não importa o quê, mas que me libertasse da vuvuzela. A propósito, o Ministério do Ambiente e da Saúde não terão nada a dizer sobre este problema de saúde pública e poluição?
Como ia dizendo, no meio das imagens que se sucediam no ecrã dou de caras com um velho conhecido, o MacGyver, e não resisti, parei e fiquei a olhar, ainda sem ver, mas a pensar.
A falta que faz um MacGyver, um homem que a partir do canivete suíço não deixa problema por resolver. O MacGyver é assim uma espécie de Super Homem em versão portuguesa. Não tem super poderes, não somos dados a essas ostentações e recursos, não tem um ar sofisticado, antes pelo contrário, é o vizinho simpático que gosta de ajudar e brincar com os miúdos. O McGyver é um mestre do desenrascanço, com qualquer pedaço de nada resolve um problema, e dos grandes. No fim e com mais um problema resolvido, mantém o mesmo ar tranquilo e vai à procura de mais sarilhos para dar conta deles.
O jeito que um MacGyver daria na vida de muitos miúdos, resolvia-lhes os problemas e ainda de uma forma criativa e simples, o homem é um génio.
Já estava a imaginar um MacGyver em cada escola a tratar dos problemas dos miúdos e tudo a andar sobre rodas.
Quando acordei, olhei à volta para ver onde se tinha metido o MacGyver mas ele já tinha desaparecido, no Canal Memória, creio. É pena.
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