Era uma vez um homem chamado Depressa. Toda a sua vida foi a pessoa mais agitada e rápida a realizar tudo que tinha de fazer. O Depressa frequentou a escola e rapidamente a terminou. O Depressa lançou-se ao trabalho e com maior rapidez construiu uma fortuna enorme. O Depressa rapidamente criou uma família que vivia numa enorme casa que o Depressa, rapidamente tratou de arranjar. O Depressa chegou de forma rápida ao poder na terra onde vivia. Todas as pessoas invejavam o Depressa pela posição atingida, pela fortuna que detinha, enfim porque tudo o que tinha conseguido e, sobretudo, pela rapidez assombrosa com que tudo aparecia. Uma vez, como frequentemente se verificava, numa roda de pessoas lá da terra, discutia-se o percurso do Depressa e de como era invejável a felicidade atingida. Um velho que fazia parte do grupo depois de ouvir aquelas opiniões, falou e disse que tinha pena do Depressa pela infelicidade que deveria sentir. As pessoas estranharam esta opinião e o velho explicou.
Não se esqueçam que de há muito sabemos, e de há muito esquecemos, que Depressa e bem, não há quem.
Não se esqueçam que de há muito sabemos, e de há muito esquecemos, que Depressa e bem, não há quem.
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