Era uma vez um Homem que vivia numa terra onde qualquer pessoa que quisesse ou gostasse de ser político tinha que começar por fazer promessas. As promessas eram feitas sobre tudo e mais alguma coisa, desde as que envolviam os mais pequenos pormenores da vida da comunidade, até às promessas viradas para questões e obras de grande impacto e significado. Invariavelmente, verificava-se que, uma vez eleitos, qualquer das pessoas, esquecia rapidamente as promessas apresentadas e fazia apenas o que podia, queria ou conseguia.
O Homem odiava este tipo de procedimento e começou a pensar em entrar na vida política, candidatando-se a algum lugar para poder provar a si mesmo e aos outros que era possível ser eleito sem elaborar promessas.
Assim fez, nas primeiras eleições para funções na comunidade, apareceu e começou a falar com as pessoas, apresentando as suas ideias, sempre com o cuidado extremo de não fazer promessas. O Homem estava optimista com o andamento do processo, as pessoas pareciam reagir bem ao que dizia.
No final do dia das eleições, esperou ansiosamente pelo resultado. Com enorme perplexidade constatou que não tinha recebido qualquer voto.
Até ele, sem dar por isso, se recusou a votar em quem não tinha elaborado uma só promessa, por mais pequenina que fosse.
O Homem odiava este tipo de procedimento e começou a pensar em entrar na vida política, candidatando-se a algum lugar para poder provar a si mesmo e aos outros que era possível ser eleito sem elaborar promessas.
Assim fez, nas primeiras eleições para funções na comunidade, apareceu e começou a falar com as pessoas, apresentando as suas ideias, sempre com o cuidado extremo de não fazer promessas. O Homem estava optimista com o andamento do processo, as pessoas pareciam reagir bem ao que dizia.
No final do dia das eleições, esperou ansiosamente pelo resultado. Com enorme perplexidade constatou que não tinha recebido qualquer voto.
Até ele, sem dar por isso, se recusou a votar em quem não tinha elaborado uma só promessa, por mais pequenina que fosse.
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