O calendário determina para hoje o Dia Mundial da Poupança. As várias referências que sobre este tema li e ouvi, até agora, deixaram-me preocupado. Em todas, o conteúdo centrava-se sobre a necessidade de se aumentar a poupança. Mais? Como? Porquê? Vejam só.
Poupamos nos meios humanos e recursos disponíveis para apoio a miúdos em dificuldades nas escolas.
Poupamos no número de técnicos e funcionários necessário ao funcionamento organizado e eficaz das escolas.
Poupamos nos recursos humanos e meios ao serviço das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens.
Poupamos na qualidade da maior parte da classe política.
Poupamos na preservação do património artístico, arquitectónico e cultural.
Poupamos no consumo dos bens de cultura.
Poupamos no recurso a consultas e cirurgias porque a demora nos faz desistir.
Poupamos nos recursos e meios disponibilizados às forças de segurança.
Poupamos nas miseráveis pensões atribuídas a velhos que, depois de uma vida de trabalho, têm um enorme trabalho para continuarem vivos.
Poupamos nos resultados escolares dos nossos alunos.
Poupamos no comer para gastar no carrinho.
Poupamos nas rendas de casa que se cobram aos amigos de sucessivos dirigentes da Câmara de Lisboa.
Poupamos na rapidez e eficácia com que a justiça funciona.
Finalmente, poupamos na indignação e impaciência que estas poupanças deveriam causar.
Mais poupados?
Poupamos nos meios humanos e recursos disponíveis para apoio a miúdos em dificuldades nas escolas.
Poupamos no número de técnicos e funcionários necessário ao funcionamento organizado e eficaz das escolas.
Poupamos nos recursos humanos e meios ao serviço das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens.
Poupamos na qualidade da maior parte da classe política.
Poupamos na preservação do património artístico, arquitectónico e cultural.
Poupamos no consumo dos bens de cultura.
Poupamos no recurso a consultas e cirurgias porque a demora nos faz desistir.
Poupamos nos recursos e meios disponibilizados às forças de segurança.
Poupamos nas miseráveis pensões atribuídas a velhos que, depois de uma vida de trabalho, têm um enorme trabalho para continuarem vivos.
Poupamos nos resultados escolares dos nossos alunos.
Poupamos no comer para gastar no carrinho.
Poupamos nas rendas de casa que se cobram aos amigos de sucessivos dirigentes da Câmara de Lisboa.
Poupamos na rapidez e eficácia com que a justiça funciona.
Finalmente, poupamos na indignação e impaciência que estas poupanças deveriam causar.
Mais poupados?