segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR

 É conhecido o Relatório de Acompanhamento, Monitorização e Avaliação da Autonomia e Flexibilidade Curricular relativo a 20/21. Recomenda-se a sua leitura que, do meu ponto de vista, é bastante estimulante e que acentua a curiosidade relativamente ao futuro próximo no ME.

O Relatório da DGE descreve “as ações desenvolvidas no âmbito desse processo de acompanhamento e monitorização no período compreendido entre setembro de 2020 e agosto de 2021, bem como as opções de gestão curricular tomadas pelas escolas que apresentaram Planos de Inovação, tendo em vista a prossecução dos propósitos explanados nos seus Projetos Educativos. As escolas continuam a desenvolver ações, através da aplicação de diversas medidas e iniciativas no quadro da AFC, em função das particularidades dos seus contextos e públicos-alvo, com o objetivo de garantir a inclusão e o sucesso de todos os alunos e alunas, melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, de modo que os alunos alcancem as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.”

É interessante a leitura do Relatório de cujas conclusões destaco:

Ao longo do processo de acompanhamento e monitorização das escolas, continua a verificar-se a concretização da Autonomia e Flexibilidade Curricular a nível nacional, conduzindo à ambicionada Escola autónoma que gera uma Educação de qualidade para os seus alunos, conhecedora da confiança depositada em si, com a assunção da responsabilidade inerente à sua missão. O reforço da autonomia da escola e dos seus profissionais relativamente ao desenvolvimento curricular colocam-na como detentora de instrumentos que possibilitam a gestão do currículo, de forma a integrar estratégias promotoras de melhores aprendizagens, em contextos específicos e perante as necessidades de diferentes alunos, assim como estabelecendo prioridades na sua apropriação e assumindo a diversidade nas opções que melhor se adequam aos desafios do seu projeto educativo.

Continuamos a percorrer um caminho para uma Escola inclusiva, que respeita a heterogeneidade dos alunos, elimina obstáculos no acesso às aprendizagens, contemplando a diversidade e garantindo a aquisição de múltiplas literacias necessárias ao cidadão do Século XXI, na sua formação integral ao mesmo tempo que valoriza os alunos, lhes dá voz e possibilita a construção do seu projeto de vida, ao traçar um percurso formativo próprio.

Cada escola é convidada, no contexto da AFC e na prossecução da sua missão social, a garantir o combate às desigualdades, definir uma visão de escola concreta para os alunos que a frequentam e acreditar que todos têm o direito de aprender e de lhes ser proporcionada uma educação relevante e de qualidade.”

É verdade que a leitura e o que conheço das escolas me deixou algumas dúvidas, mas deve ser, certamente um problema meu, pois nem sempre consigo ver a realidade que me dizem ser a realidade.

O melhor mesmo, é analisar e reflectir.

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