É conhecido o Relatório de Acompanhamento, Monitorização e Avaliação da Autonomia e Flexibilidade Curricular relativo a 20/21. Recomenda-se a sua leitura que, do meu ponto de vista, é bastante estimulante e que acentua a curiosidade relativamente ao futuro próximo no ME.
O Relatório da DGE descreve “as ações desenvolvidas no
âmbito desse processo de acompanhamento e monitorização no período compreendido
entre setembro de 2020 e agosto de 2021, bem como as opções de gestão
curricular tomadas pelas escolas que apresentaram Planos de Inovação, tendo em
vista a prossecução dos propósitos explanados nos seus Projetos Educativos. As
escolas continuam a desenvolver ações, através da aplicação de diversas medidas
e iniciativas no quadro da AFC, em função das particularidades dos seus
contextos e públicos-alvo, com o objetivo de garantir a inclusão e o sucesso de
todos os alunos e alunas, melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, de
modo que os alunos alcancem as competências previstas no Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória.”
É interessante a leitura do Relatório de cujas conclusões destaco:
“Ao longo do processo de acompanhamento e monitorização
das escolas, continua a verificar-se a concretização da Autonomia e
Flexibilidade Curricular a nível nacional, conduzindo à ambicionada Escola
autónoma que gera uma Educação de qualidade para os seus alunos, conhecedora da
confiança depositada em si, com a assunção da responsabilidade inerente à sua
missão. O reforço da autonomia da escola e dos seus profissionais relativamente
ao desenvolvimento curricular colocam-na como detentora de instrumentos que
possibilitam a gestão do currículo, de forma a integrar estratégias promotoras
de melhores aprendizagens, em contextos específicos e perante as necessidades
de diferentes alunos, assim como estabelecendo prioridades na sua apropriação e
assumindo a diversidade nas opções que melhor se adequam aos desafios do seu
projeto educativo.
Continuamos a percorrer um caminho para uma Escola
inclusiva, que respeita a heterogeneidade dos alunos, elimina obstáculos no
acesso às aprendizagens, contemplando a diversidade e garantindo a aquisição de
múltiplas literacias necessárias ao cidadão do Século XXI, na sua formação
integral ao mesmo tempo que valoriza os alunos, lhes dá voz e possibilita a
construção do seu projeto de vida, ao traçar um percurso formativo próprio.
Cada escola é convidada, no contexto da AFC e na
prossecução da sua missão social, a garantir o combate às desigualdades,
definir uma visão de escola concreta para os alunos que a frequentam e
acreditar que todos têm o direito de aprender e de lhes ser proporcionada uma
educação relevante e de qualidade.”
É verdade que a leitura e o que conheço das escolas me deixou
algumas dúvidas, mas deve ser, certamente um problema meu, pois nem sempre consigo ver a realidade que me dizem ser a realidade.
O melhor mesmo, é analisar e reflectir.
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