Já faltam as palavras para falar do horror e da barbaridade que vão acontecendo. Sei também da inutilidade deste texto, ainda assim aqui fica.
A mediocridade das lideranças
actuais da generalidade dos países e de entidades que põem e dispõem no xadrez do
poder mundial e de tantos outros subservientes e submissos que, em muitos
casos, de pessoas não sabe nem quer saber, permite, sem um sobressalto e com
palavras e acções que de inócuas são um insulto, que se assista à barbaridade que
as imagens, os relatos, mostram e o muito que se imagina, mas não se vê.
Morre gente inocente, milhares de
vidas destruídas, a barbaridade estende-se, o horror é imenso e, por vezes, nem
a retórica da condenação ou uma afirmação de solidariedade é convincente e
muitos menos é eficaz, evidentemente. Apesar da história, também é ainda
possível assistir ao branqueamento patético do horror.
A questão é séria, os ventos
sempre semeiam tempestades e as tempestades num mundo global não ficam
confinadas nos epicentros.
Não existe terror mau e terror
bom. Não existe horror mau e horror bom. Não existe terrorismo bom e terrorismo
mau, não existe democracia sem direitos humanos.
Como é possível que tal horror
aconteça? Como explicar a guerra aos meus netos?
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