quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

NOVO GOVERNO E EDUCAÇÃO

 Teremos ainda que aguardar mais umas semanas para conhecer o novo Governo resultante da maioria absoluta do PS nas legislativas de Janeiro.

Estou com alguma curiosidade sobre o que acontecerá na área da educação.

Desde logo seria desejável que tivéssemos Ministro(a) da Educação. Nos últimos anos tivemos Ministério da Educação, muito Ministério, e pouco Ministro.

Mas mais do que o nome importa que a política a seguir considere alguns aspectos que do meu ponto de vista são essenciais ainda que não sendo um optimista irritante, vejo com muita prudência a possibilidade de mudanças significativas, mas são fundamentais. Algumas notas sem hierarquizar ou esgotar.

Que fazer a curto e médio/longo prazo relativamente à falta de docentes que se agravará com a aposentação previsível e a curto prazo de mais uns milhares. Como tornar atractiva e revalorizada a profissão a profissão docente e a carreira profissional sublinhando a matéria relativa à avaliação cujo processo não parece competente, justo e transparente.

Como se processará o investimento em termos de recursos materiais de forma a ultrapassar, de facto, os constrangimentos que a pandemia mostrou e que a anunciada transição digital exige e que foram prometidos.

Espera-se que se caminha de forma substantiva na minimização a esmagadora carga burocrática sobre professores e escolas.

Parece necessário continuar a aprofunda a autonomia das escolas e o acesso a recursos no sentido d definir o número de alunos por turma.

Parece necessário que paralelamente a ajustamentos na carreira dos docentes que se avalie a organização dos grupos disciplinares.

Importa que caminhemos num sentido de minimizar o outsourcing de técnicos que intervêm de forma permanente nas escolas e agrupamentos dotando-as de recursos humanos adequados e que constituem necessidades permanentes.

O que poderemos esperar em matéria de dispositivos de apoio e de recursos nas escolas para uma resposta adequada à diversidade dos alunos e dos contextos, já não falo de educação inclusiva.

Talvez possamos esperar a existência de dispositivos de dispositivos de regulação que apoiem escolas e agrupamentos, fora do âmbito das competências da inspecção.

Ou ainda …

Como dizemos no Alentejo, deixem lá ver.

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