Teremos ainda que aguardar mais umas semanas para conhecer o novo Governo resultante da maioria absoluta do PS nas legislativas de Janeiro.
Estou com alguma curiosidade
sobre o que acontecerá na área da educação.
Desde logo seria desejável que tivéssemos
Ministro(a) da Educação. Nos últimos anos tivemos Ministério da Educação, muito
Ministério, e pouco Ministro.
Mas mais do que o nome importa
que a política a seguir considere alguns aspectos que do meu ponto de vista são
essenciais ainda que não sendo um optimista irritante, vejo com muita prudência
a possibilidade de mudanças significativas, mas são fundamentais. Algumas notas
sem hierarquizar ou esgotar.
Que fazer a curto e médio/longo
prazo relativamente à falta de docentes que se agravará com a aposentação previsível
e a curto prazo de mais uns milhares. Como tornar atractiva e revalorizada a
profissão a profissão docente e a carreira profissional sublinhando a matéria
relativa à avaliação cujo processo não parece competente, justo e transparente.
Como se processará o investimento
em termos de recursos materiais de forma a ultrapassar, de facto, os
constrangimentos que a pandemia mostrou e que a anunciada transição digital
exige e que foram prometidos.
Espera-se que se caminha de forma
substantiva na minimização a esmagadora carga burocrática sobre professores e
escolas.
Parece necessário continuar a
aprofunda a autonomia das escolas e o acesso a recursos no sentido d definir o
número de alunos por turma.
Parece necessário que paralelamente
a ajustamentos na carreira dos docentes que se avalie a organização dos grupos
disciplinares.
Importa que caminhemos num
sentido de minimizar o outsourcing de técnicos que intervêm de forma permanente
nas escolas e agrupamentos dotando-as de recursos humanos adequados e que
constituem necessidades permanentes.
O que poderemos esperar em
matéria de dispositivos de apoio e de recursos nas escolas para uma resposta
adequada à diversidade dos alunos e dos contextos, já não falo de educação
inclusiva.
Talvez possamos esperar a
existência de dispositivos de dispositivos de regulação que apoiem escolas e
agrupamentos, fora do âmbito das competências da inspecção.
Ou ainda …
Como dizemos no Alentejo, deixem
lá ver.
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