Ainda numa leitura do Programa do
Governo para a educação deparei com duas referências aos TEIP curiosamente
apenas direccionadas para os docentes:
“Proporcionar condições para uma
maior estabilidade e rejuvenescimento do corpo docente, em especial nas escolas
integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP)”, pg 23
e “Criar estímulos à fixação de equipas docentes estáveis nos territórios
educativos de intervenção prioritária (TEIP)”, pg 142.
Fiquei a pensar. Esta resposta,
os TEIP, foi criada em 1996 visando promover a igualdade e combatendo o
insucesso e o abandono escolar conforme se pode ler no normativo:
Actualmente, vinte e três anos
depois, estamos na etapa 3 e de acordo com a DGE a medida envolve em 137
agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas também se afirma que e tem como “objectivos
“ a “prevenção e redução do abandono escolar precoce e do absentismo, a redução
da indisciplina e a promoção do sucesso educativo de todos os alunos.
Continuando a olhar para o
Programa do Governo encontram-se dezenas de referências a intenções que, vinte
e três anos depois, também se direccionam para promoção do sucesso, da igualdade, da inovação,
da flexibilização, da autonomia, da inclusão, etc. que, à excepção da “inclusão”
terminologia não usada à época, estão presentes nos grandes objectivos dos
TEIP (ver quadro).
Sim, sei que nestes vinte e três
anos muito mudou para melhor o que não deve esquecer-se e sei também que em muitos TEIP se conseguiram resultados
muito positivos.
Sei ainda que, passados vinte e
três anos, o modelo TEIP cobre todo o território. Por um lado temos os
Territórios Educativos de Intervenção Prioritária e, por outro lado, temos os
Territórios Educativos onde se faz a Intervenção Possível.
É ainda verdade que, quase sempre, a intervenção possível é mesmo prioritária.
É ainda verdade que, quase sempre, a intervenção possível é mesmo prioritária.
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