O texto de Maria Sá no Público “Sociedade inclusiva ou
exclusiva?” merece leitura atenta. Num tempo em que a retórica sobre educação
inclusiva e equívocos gerados e alimentados por algumas dimensões das políticas
públicas nesta área geram ruído, sobressalto e algumas práticas que de educação inclusiva
têm pouco, parece útil ouvir a voz de quem, com demasiada frequência não é
ouvido.
(…)
(…)
De facto, como muitas vezes refiro, a voz das minorias é
sempre muito baixa, ouve-se mal, existem variadíssimas áreas de dificuldades
colocadas às pessoas com deficiência, designadamente saúde, acessibilidades,
educação, apoio social, qualificação profissional e emprego, em que a
vulnerabilidade e o risco de exclusão são enormes.
Importa também sublinhar que os direitos fundamentais não
são de geometria variável em função de contextos ou hipotecados às oscilações
de conjuntura.
Muito já se conseguiu, muito já se mudou.
Está ainda quase tudo para fazer.
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