Nada de estranho, diga-se.
A essência cultural dos apoios
estatais a estruturas privadas assenta nesta desregulação que, evidentemente,
sairá cara aos contribuintes mas, por outro lado, alimenta uma política
amigável para os interesses privados. Quase toda a história das PPP é
elucidativa. E lamentável, acrescente-se.
Por estas e muitas outras razões
é de uma enorme desfaçatez mascarar os negócios da educação, legais ou ilegais, com referências à
liberdade de educação.
Parece-me tudo bastante mais
claro se falarmos em liberdade de mercado mas prescindindo do dinheiro público
para o financiamento de negócios privados a não ser, obviamente, quando é
prestado serviço público de educação.
No fim, ainda restará a delinquência. A ver vamos como acaba.
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