A terminologia que vai sendo criada em matéria de educação, aliás, como noutras áreas, deixa-me vezes um pouco confuso, deve ser da idade, ou pior, da ignorância. Um dos últimos exemplos remete para a definição de aprendizagens essenciais, coisa que não me parece assim muito clara.
Aparentemente, dir-se-á que as aprendizagens
essenciais se realizam na escola, restando para fora da escola as aprendizagens
não essenciais.
Como disse há dias, iniciámos
aqui no monte a colheita da azeitona tarefa na qual este ano tenho uma diminuta
intervenção, o que me deixa bem incomodado.
Neste fim de semana, felizmente,
recebemos uma ajuda extra, a dos netos e pais. O neto grande, o Simão, decidiu
do alto dos seus dez anos que daria uma ajuda. E deu mesmo, ajudou a bater com
a vara algumas oliveiras e, como é vontadeiro, fê-lo com empenho. A tarefa que
realizou contente e feliz por ajudar e ver o resultado não consta, evidentemente,
das aprendizagens essenciais.
Sendo certo que não consta do
currículo escolar, tenho a certeza de que, tal como eu, o Simão a achou uma
aprendizagem essencial.
E são, também assim, os dias do
Alentejo.
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