terça-feira, 21 de novembro de 2023

RETRATOS

 Alguns retratos produzidos pela PORDATA e divulgados na imprensa e que justificam reflexão e, sobretudo, acção.

DN. “Em 2022, havia em Portugal 1,3 milhões de crianças e jovens até aos 15 anos. A maior parte (51%) eram rapazes, 49% raparigas. Em cinco décadas, é uma redução de 46% - quase metade.

Em 2021, 266 mil crianças e jovens (76 mil os quais com menos de seis anos) eram pobres.

Comparando com a média europeia, Portugal era o 11.º país com maior taxa de pobreza entre as crianças e jovens e o 12.º com maior taxa de pobreza nas crianças com menos de seis anos.

Segundo o retrato feito, quanto mais velhas são as crianças e jovens, maior é a taxa de pobreza ou exclusão social (17,6% nos menores de 6 anos, 23,4% entre os 11 e os 15).”

Expresso. “Em 2021, duas em cada dez crianças até aos 15 anos viviam em situação de pobreza. São 226 mil pessoas, das quais 76 mil tinham menos de seis anos. Portugal é o segundo país da União Europeia com menor proporção de crianças e jovens na sua população. Este valor é apenas superado pela Itália.”

Público. ““São situações extremas.” Um quinto das crianças até aos 15 anos vive numa família pobre

Portugal é o país da União Europeia onde mais crianças entre os três e os seis anos passam 30 ou mais horas por semana no infantário. Se, no país, essa percentagem chega aos 87,2%, a média dos países da União Europeia (UE) fica-se pelos 53%.”

Apesar do seu enorme significado, são apenas alguns dos dados.

Daqui a pouco tempo vamos entrar formalmente em campanha eleitoral, aliás, já estamos em pré-campanha. A preocupação com estes indicadores relativamente a crianças jovens deveria obrigatoriamente integrar o caderno de encargos de quem vier a constituir governo. Mas, mais uma vez, não basta que constem de alguma forma nos programas eleitorais, importa que sejam operacionalizados os programas, as iniciativas e disponibilizados os recursos que sustentem a urgente mudança.

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