Alguns retratos produzidos pela PORDATA e divulgados na imprensa e que justificam reflexão e, sobretudo, acção.
DN. “Em 2022, havia em
Portugal 1,3 milhões de crianças e jovens até aos 15 anos. A maior parte (51%)
eram rapazes, 49% raparigas. Em cinco décadas, é uma redução de 46% - quase
metade.
Em 2021, 266 mil crianças e
jovens (76 mil os quais com menos de seis anos) eram pobres.
Comparando com a média
europeia, Portugal era o 11.º país com maior taxa de pobreza entre as crianças
e jovens e o 12.º com maior taxa de pobreza nas crianças com menos de seis
anos.
Segundo o retrato feito,
quanto mais velhas são as crianças e jovens, maior é a taxa de pobreza ou
exclusão social (17,6% nos menores de 6 anos, 23,4% entre os 11 e os 15).”
Expresso. “Em 2021, duas em
cada dez crianças até aos 15 anos viviam em situação de pobreza. São 226 mil
pessoas, das quais 76 mil tinham menos de seis anos. Portugal é o segundo país
da União Europeia com menor proporção de crianças e jovens na sua população.
Este valor é apenas superado pela Itália.”
Público. ““São situações
extremas.” Um quinto das crianças até aos 15 anos vive numa família pobre
Portugal é o país da União
Europeia onde mais crianças entre os três e os seis anos passam 30 ou mais
horas por semana no infantário. Se, no país, essa percentagem chega aos 87,2%,
a média dos países da União Europeia (UE) fica-se pelos 53%.”
Apesar do seu enorme significado,
são apenas alguns dos dados.
Daqui a pouco tempo vamos entrar
formalmente em campanha eleitoral, aliás, já estamos em pré-campanha. A
preocupação com estes indicadores relativamente a crianças jovens deveria obrigatoriamente integrar o caderno
de encargos de quem vier a constituir governo. Mas, mais uma vez, não basta que
constem de alguma forma nos programas eleitorais, importa que sejam
operacionalizados os programas, as iniciativas e disponibilizados os recursos
que sustentem a urgente mudança.
Sem comentários:
Enviar um comentário