Como é habitual nos dias quentes aqui no monte, estes meios de tarde são para a leitura e escrita, de lazer ou de trabalho, hoje com a leitura de um trabalho académico. Lá mais para o fim da tarde, com o tempo mais fresco, já dá para andar na rua, algo para fazer é o que não falta. Como diz o Mestre Marrafa, não precisamos de ter pressa, o trabalho nunca acaba nem foge.
Como sempre nestas tarefas estou a ouvir música
e hoje fui ao encontro de Patxi Andion, companheiro de estrada há já algumas décadas e que
partiu em 2019.
Por uns minutos tive de parar a
leitura, quando recordei um extraordinário concerto de Patxi Andion no Coliseu
de Lisboa em Março de 1974.
É impossível esquecer o emocionante
e arrepiante momento em que se ouviu “Con toda la mar detras” sem amplificação
numa sala sobrelotada. De recordar para que a memória não esqueça, que nesse
concerto também esteve presente a sinistra PIDE/DGS.
A sua voz e as palavras fazem-me
companhia muitas vezes e assim será sempre.
São também assim os dias do
Alentejo.
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