segunda-feira, 19 de julho de 2021

UM COMPANHEIRO DE SEMPRE, PATXI ANDION

 Como é habitual nos dias quentes aqui no monte, estes meios de tarde são para a leitura e escrita, de lazer ou de trabalho, hoje com a leitura de um trabalho académico. Lá mais para o fim da tarde, com o tempo mais fresco, já dá para andar na rua, algo para fazer é o que não falta. Como diz o Mestre Marrafa, não precisamos de ter pressa, o trabalho nunca acaba nem foge.

Como sempre nestas tarefas estou a ouvir música e hoje fui ao encontro de Patxi Andion, companheiro de estrada há já algumas décadas e que partiu em 2019.

Por uns minutos tive de parar a leitura, quando recordei um extraordinário concerto de Patxi Andion no Coliseu de Lisboa em Março de 1974.

É impossível esquecer o emocionante e arrepiante momento em que se ouviu “Con toda la mar detras” sem amplificação numa sala sobrelotada. De recordar para que a memória não esqueça, que nesse concerto também esteve presente a sinistra PIDE/DGS.

A sua voz e as palavras fazem-me companhia muitas vezes e assim será sempre.

São também assim os dias do Alentejo.



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