sexta-feira, 2 de julho de 2021

PARTIU COIMBRA DE MATOS

 Partiu Coimbra de Matos. O Professor Coimbra de Matos é uma das raras pessoas a quem, literalmente, desde que o conheci, há já muitos anos, tratei por Mestre.

Não tínhamos grande proximidade, não trabalhamos na mesma área, mas sempre que nos encontrávamos nos sentíamos próximos. Era sempre um desafio cruzarmo-nos, a vivacidade e irreverência, a inquietação e a sabedoria serão sempre uma inspiração.

Tantos intermináveis jantares em terras do Brasil quando, com outros colegas entre os quais Carlos Amaral Dias que também já partiu, colaborávamos em programas de formação pós-graduada para colegas brasileiros. Quantas histórias, quanta aprendizagem sobre a vida e sobre as pessoas.

Numa dessas conversas e a propósito do nosso trabalho de professores, dizia o Mestre, "a última coisa que eu quero é criar escola", ele que tinha dito que "foi para professor para aprender". Está bem, não queria criar escola, mas a verdade é que se tornou um Mestre.

Um dia retomaremos essas histórias António Coimbra de Matos, não, não sou capaz de assim o referir, Mestre. 

Até lá.

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