De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros aprovada a 17 de Junho, ensino em regime presencial será a prioridade no próximo ano lectivo. O ensino em regime misto ou não presencial apenas se realizará com “carácter excepcional e temporário”.
Não me passando pela cabeça que
pudesse ser de outra forma estranho a natureza da resolução.
De qualquer forma, uma das questões
emergentes dos últimos tempos é a necessidade de utilização das ferramentas
digitais de forma generalizada e integrada nos processos de ensino e
aprendizagem.
A proclamada transição digital é também
uma das bandeiras do Plano de Recuperação e Resiliência. Percebemos com clareza
o impacto das desigualdades entre alunos e escolas em matéria de recursos de
natureza digital e acesso eficaz à net.
Mesmo em modo presencial é
fundamental que escolas, professores e alunos tenham acesso aos recursos
necessários para promover literacia digital e a utilização das ferramentas
imprescindíveis nas sociedades actuais.
Temos um pequeno e quase irrelevante problema. Segundo o Expresso, faltam 600 000 computadores nas escolas. Será um ligeiríssimo
atraso no cumprimento de múltiplas promessas.
Nada de novo.
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