O calendário das consciências determina
para hoje o assinalar dos setenta anos da aprovação formal pela ONU da
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O entendimento aberrante e
criminoso relativizando o cumprimento dos Direitos Humanos fundamentais a
variáveis de cultura, economia, contexto ou de qualquer outra natureza, vai
fazendo o seu caminho.
Em muitas paragens, incluindo por
cá muita gente, miúdos e pessoas com deficiência por exemplo, (sobre)vive com
os seus direitos atropelados em nome dos modelos económicos, sociais e
culturais que são, justamente, a maior causa da sua exclusão. Os dados relativos à pobreza e à desigualdade são uma afronta civilizacional.
Os discursos e comportamentos de intolerância, xenofobia e indiferença são assustadores tanto mais quanto revelados por cada vez mais lideranças políticas.
O mundo está um lugar mal
frequentado e muito feio.
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