O mundo do sindicalismo tem estado na agenda por várias ordens de razões. A título de exemplo, recordemos as declarações do Primeiro-ministro a propósito da manifestação organizada pela CGTP, o alarido em torno da polémica publicidade da RTP1 sobre uma eventual manifestação, o protagonismo de Mário Nogueira na contestação às políticas do ME, a realização do Congresso da UGT, etc.
Ciclicamente, emerge a discussão sobre o sindicalismo, o seu papel nas sociedades actuais e a necessidade de ajustamento, nesse papel. Tenho para mim que, sobretudo em tempos de crise, mais importantes são as estruturas que verdadeiramente representem os interesses dos trabalhadores. A crise é um terreno predisponente a abusos pelo que um sindicalismo forte é imprescindível à defesa dos trabalhadores.
A grande questão, já aqui tenho referido, é que a partidocracia instalada, levou a que os partidos sejam os donos da democracia. Sendo os sindicatos uma instituição própria dos regimes democráticos, logo os partidos tentam, e conseguem, serem donos dos sindicatos. Veja-se a distribuição, com as caras do costume, de lugares entre PS e PSD nos órgãos dirigentes da UGT agora eleitos e veja-se, também a título de exemplo, a participação de Mário Nogueira no Congresso do PCP. Não defendo que os dirigentes sindicais vejam inibidos direitos de participação cívica, designadamente nas estruturas partidárias. Defendo sim, é que a credibilidade e necessidade do movimento sindical passa pela sua libertação das tutelas partidárias que instrumentalizam os problemas graves dos trabalhadores e os hipotecam aos famosos interesses partidários de ocasião.
Perdemos todos.
Ciclicamente, emerge a discussão sobre o sindicalismo, o seu papel nas sociedades actuais e a necessidade de ajustamento, nesse papel. Tenho para mim que, sobretudo em tempos de crise, mais importantes são as estruturas que verdadeiramente representem os interesses dos trabalhadores. A crise é um terreno predisponente a abusos pelo que um sindicalismo forte é imprescindível à defesa dos trabalhadores.
A grande questão, já aqui tenho referido, é que a partidocracia instalada, levou a que os partidos sejam os donos da democracia. Sendo os sindicatos uma instituição própria dos regimes democráticos, logo os partidos tentam, e conseguem, serem donos dos sindicatos. Veja-se a distribuição, com as caras do costume, de lugares entre PS e PSD nos órgãos dirigentes da UGT agora eleitos e veja-se, também a título de exemplo, a participação de Mário Nogueira no Congresso do PCP. Não defendo que os dirigentes sindicais vejam inibidos direitos de participação cívica, designadamente nas estruturas partidárias. Defendo sim, é que a credibilidade e necessidade do movimento sindical passa pela sua libertação das tutelas partidárias que instrumentalizam os problemas graves dos trabalhadores e os hipotecam aos famosos interesses partidários de ocasião.
Perdemos todos.
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