Não dá para entender. Quando as empresas com capitais públicos acumulam recorrentes prejuízos aqui d’el rei porque os gestores são incompetentes, vivem à custa do erário público, são um sorvedouro de dinheiro, etc. Uma empresa apresenta lucros, chama-se o seu presidente ao Parlamento para prestar contas. Estranho. Ainda para mais, o Presidente Ferreira de Oliveira já explicou como é que a coisa funciona. Há tempos atrás, em plena crise do mercado dos combustíveis, com o barril a bater nos 150 dólares, o senhor muito didacticamente explicou que não há uma relação linear entre o preço do barril e o preço a que depois vende os combustíveis aos consumidores. Nós, burros desinformados, pensávamos que havia, mas não. Assim, na formação dos preços trata-se de definir quanto é que a petrolífera ganha, mais ou menos, assim nós pagaremos mais ou menos. Fica, no entanto, salvaguardado que a Galp, neste caso, ganha sempre. Apresentou lucros de 2008 no valor de 478 milhões o que representa uma subida de apenas 14% face aos números e 2007. Acresce que quando se compara o último trimestre de 2007 e de 2008, a subida de lucros se ficou nuns moderados 198,8 %. Parece-me ainda de registar a generosidade da Administração da Galp, que geriu a empresa no sentido dos lucros subirem tão pouco o que o bolso do cidadão agradece. Não percebo, assim, a ingrata atitude do PCP de chamar o Eng. Ferreira de Oliveira ao Parlamento. Deveria agradecer a generosa solidariedade mas, provavelmente, trata-se de animosidade contra os engenheiros
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