Era uma vez um homem chamado Desencontrado. A sua vida foi uma sucessão de circunstâncias desencontradas. A tudo o que poderia ser decisivo na sua vida chegava demasiado tarde ou demasiado cedo. Passou, assim, parte do seu tempo a esperar pela vida ou a fazer a vida esperar por ele. À medida que o tempo passava, mais o Desencontrado se sentia do lado de fora dos acontecimentos.
De tal forma a sua vida se fez de desencontros que nem consigo próprio o Desencontrado se encontrou, alguma vez.
De tal forma a sua vida se fez de desencontros que nem consigo próprio o Desencontrado se encontrou, alguma vez.
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