Lamento, mas a música de Madonna não me atrai particularmente e, por isso, estou aqui. O fim-de-semana teve uma série de acontecimentos e notícias a merecerem reflexão. A título de exemplo, o Dr. Portas, o Paulo, fez a sua rentrée em Aveiro, na Praça do Peixe, nome completamente a propósito da ocasião. No meio da nuvem noticiosa, apareceu uma breve referência que já vos conto e que me lembrou uma velha história familiar que sempre achei interessante. Primeiro a história. Um tio da minha mulher, sempre que o pai dele estava por perto, apagava o cigarro, sempre na mão de um fumador inveterado. Nada de especial neste comportamento. O curioso é que isto se passava, quando eu comecei a reparar, já o tio Teixeira tinha mais de 50 anos. E até o pai falecer nunca conseguiu fumar ao pé dele. Agora a notícia que me recordou a história. A Direcção Nacional da PSP tem em projecto um novo código de conduta que pretende determinar, entre outros aspectos, que um elemento “não fuma, não masca pastilha elástica, nem fala ao telemóvel diante de um superior, sem dele obter prévia autorização”. Nem mais. Assim é que é. Já estou a imaginar um elemento da PSP, no interior de uma esquadra a dirigir-se a um superior, “Senhor Comissário, acabei agora de almoçar, ando a tentar deixar de fumar, o Senhor autoriza-me que, ali sentado à secretária e enquanto preencho umas papeladas dumas contra-ordenações, possa colocar uma pastilha na boca e mastigá-la, prometo, com a boca fechada”.
O tio Teixeira tinha razão, o respeitinho é muito bonito.
O tio Teixeira tinha razão, o respeitinho é muito bonito.
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