Estalou um alarido, mais um, na Câmara de Lisboa. A Sra. Dra. Isabel Soares, chefe de gabinete do vice-presidente, tem uma casa cedida pela Câmara há cerca de 18 anos, em Telheiras, é bom, a qual não habita, se não precisa é lógico, e que é actualmente usada pelo filho a troco da módica quantia de 350 €. A senhora acha normal, “o meu filho foi crescendo”, e sustenta que está tudo conforme a lei.
Esta gente não entende mesmo. O problema é exactamente este, está conforme a lei. Problema é que a lei não foi certamente pensada para atribuir casas a chefes de gabinete ou ex-presidentes de empresas municipais, no caso a Gebalis. Isto não pode tratar-se com um encolher de ombros, escudado na forma legal e mascarada de preocupação maternal. É por isso, que quando o meu amigo Zé Barbeiro diz “o quê, os políticos? tão lá é para se encher”, eu tenho a maior das dificuldades em dizer “olhe que não, olhe que não”. Mais um tiro na democracia e na credibilidade dos políticos e depois acham estranho a má representação que estes têm junto do cidadão.
Esta gente não entende mesmo. O problema é exactamente este, está conforme a lei. Problema é que a lei não foi certamente pensada para atribuir casas a chefes de gabinete ou ex-presidentes de empresas municipais, no caso a Gebalis. Isto não pode tratar-se com um encolher de ombros, escudado na forma legal e mascarada de preocupação maternal. É por isso, que quando o meu amigo Zé Barbeiro diz “o quê, os políticos? tão lá é para se encher”, eu tenho a maior das dificuldades em dizer “olhe que não, olhe que não”. Mais um tiro na democracia e na credibilidade dos políticos e depois acham estranho a má representação que estes têm junto do cidadão.
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