terça-feira, 9 de setembro de 2008

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS

Apesar dos milagres conseguidos pela PEC, Política Educativa em Curso, que transformou desqualificados em qualificados via Novas Oportunidades a uma velocidade estonteante e, como se soube hoje, multiplicou o sucesso escolar, embora seja fundamental que se estude a qualidade dos resultados apresentados e não apenas os números disponibilizados, continuamos com uma batalha enorme pela frente.
Relativamente a 2006 e de acordo com a OCDE, considerando 27 países ocidentais, Portugal tem 60% dos seus trabalhadores sem formação específica, apenas à frente da Turquia com 64%. No que respeita à existência de mão-de-obra especializada, Portugal também é penúltimo com 28%, também à frente da Turquia.
É por nos confrontarmos com estes números que, contrariamente aos arautos do liberalismo agressivo que defendem que a escola é para formar as elites e que nem toda a gente pode caber na escola, pelo que esta deve seleccionar os alunos, que se torna absolutamente fundamental não abdicar dos princípios de uma educação inclusiva, ou seja, DE QUALIDADE PARA TODOS.

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