sexta-feira, 26 de setembro de 2008

MAIS DO MESMO

Um relatório do ISCTE sobre o funcionamento das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, vem evidenciar as fragilidades de há muito reconhecidas e identificadas. Embora se verifique algum esforço, a mudança é lenta, desesperadamente lenta.
Continuam as referências à insuficiência de recursos e condições que dificultam a resposta atempada e o acompanhamento adequado das situações. Na protecção de crianças e jovens não pode haver “lista de espera” ou “contactos” esporádicos e telefónicos entre os técnicos e as pessoas envolvidas. Temos, como sempre, problemas de articulação e coordenação de intervenções e entendimentos diferenciados sobre procedimentos o que, com parcos recursos, se torna ainda mais grave. Não adianta fazer chegar a esta área meia dúzia de técnicos, dizer-se que é uma enorme preocupação política e encher a boca com a ideia de Protecção às Crianças e Jovens. Elas, as crianças e os jovens, continuam desprotegidas.

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