A Agência para a Gestão do Sistema Educativo (AGSE) comunicou às escolas a orientação para que pudessem ser contratados educadores e professores não profissionalizados para a educação pré-escolar e 1.ºciclo do Ensino Básico.
A medida que procura minimizar a
falta de docentes não está contemplada no quadro legal existente que exige que
na educação pré-escolar e o 1.º ciclo os educadores e docentes deverão ser
profissionalizados, ou seja, terem formação completa, científica e pedagógica
para a função.
Reconhece-se, naturalmente, o
resultado da incompetência das políticas públicas de educação com
responsabilidades conhecidas e não assumidas, a falta de professores.
No entanto, a questão não pode, não deve, resolver-se
com recurso à “desprofissionalização”, o trabalho com crianças em idade
pré-escolar e no 1º ciclo não é para “amadores”.
Assim e pensando sobretudo nos que estão ou vão iniciar a o seu percurso na escolaridade obrigatória, umas
notas recorrentes relativas ao que se espera e deseja que aconteça nos próximos
tempos, o trabalho de professores e alunos em sala de aula, as aulas, o que
menos me parece ser objecto de reflexão.
Sabemos como para a generalidade
das crianças a experiência de educação pré-escolar e a “entrada” na escola, no
fundo, o início da escolaridade obrigatória, continua a ser uma experiência
fundamental para o lançamento de um percurso educativo e formativo com sucesso.
Em muitíssimas circunstâncias da
nossa vida, quando alguma coisa não correu bem, é possível recomeçar e tentar
de novo esperando ser mais bem-sucedido. Todos experimentámos episódios deste
tipo.
Temos de garantir que os
docentes, pré-escolar e 1.º ciclo tenham a formação adequada.
Também sabemos que pode não
chegar para evitar dificuldades, mas também sabemos que os profissionais qualificados
estarão mais preparados para com elas lidarem.
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