quarta-feira, 26 de maio de 2021

A POEIRA ESTÁ A ASSENTAR. E AGORA?

 

Com o passar dos dias após a sua publicação vão esmorecendo as referências aos rankings escolares nas várias formulações dependentes da autoria.

Não é importante este abaixamento de atenção, já cumpriram a sua função, pouco relevante, aliás.

O que fica, e isso sim, é verdadeiramente necessário, é a análise numa perspectiva de desenvolvimento aos dados disponibilizados pelo ME relativos a cada escola e agrupamento. Esta análise constitui-se como ferramenta imprescindível a que, talvez seja pedir muito, as políticas públicas em matéria de educação tenham um cada vez mais robusto impacto positivo no trabalho das escolas e na sua autonomia, na qualidade e suficiência dos recursos necessários, nos dispositivos de regulação que permitam o ajustamento contínuo, na desburocratização do trabalho, nos dispositivos de apoio a alunos e professores, etc.

Este será o caminho para responder às necessidades e diversidade dos alunos e dos contextos e levar a que um dia, se se mantiver a construção de rankings, tenhamos um retrato diferente.

Não é impossível ainda que não seja fácil, nem rápido. O trabalho de muitas escolas também nos diz isto, os rankings não.

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