Com o passar dos dias após a sua publicação vão esmorecendo as
referências aos rankings escolares nas várias formulações dependentes da autoria.
Não é importante este abaixamento de atenção, já cumpriram a
sua função, pouco relevante, aliás.
O que fica, e isso sim, é verdadeiramente necessário, é a
análise numa perspectiva de desenvolvimento aos dados disponibilizados pelo ME relativos a cada escola e
agrupamento. Esta análise constitui-se como ferramenta imprescindível a que, talvez seja pedir muito, as políticas públicas em
matéria de educação tenham um cada vez mais robusto impacto positivo no trabalho
das escolas e na sua autonomia, na qualidade e suficiência dos recursos
necessários, nos dispositivos de regulação que permitam o ajustamento contínuo,
na desburocratização do trabalho, nos dispositivos de apoio a alunos e
professores, etc.
Este será o caminho para responder às necessidades e
diversidade dos alunos e dos contextos e levar a que um dia, se se mantiver a
construção de rankings, tenhamos um retrato diferente.
Não é impossível ainda que não seja fácil, nem rápido. O
trabalho de muitas escolas também nos diz isto, os rankings não.
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