Na reunião de um Conselho Geral de um Agrupamento analisou-se
como tinha corrido o regresso das crianças ao jardim-de-infância e conclusão
generalizada foi de que apesar de número não ser muito significativo e os pais,
tal como pessoal, denotar alguma ansiedade tinha corrido muito bem.
Também foi sublinhado que não foi fácil “confinar” as
crianças às regras de protecção estabelecidas.
Percebe-se que se estabeleçam e ainda melhor se percebe que
as crianças tenham dificuldades em as cumprir.
O seu cumprimento integral, sobretudo após a entrada e
procedimentos de segurança, parece contrariar significativamente a
intencionalidade educativa que deve existir na educação de infância, brincar,
trocar, partilhar, interagir, realizar tarefas com e não ao lado, etc. Por outro lado, o nível de desenvolvimento e autonomia das crianças não parece compatível
com alguns dos aspectos das orientações
Acresce que o contacto físico está muito presente e é uma
ferramenta imprescindível de trabalho e relação. A festa que acalma, o toque, o
abraço que “cura” magicamente a mazela da queda na brincadeira, etc.
Tanto tempo depois de “confinadas” em casa as crianças não
aguentam continuar “confinadas” no regresso aos jardins-de-infância. Sim, é
preciso prudência, mas … ainda bem.
1 comentário:
o meu problema é mesmo esse procurar conciliar o cumprimento das regras básicas de higiene e segurança e continuar a ter as crianças ativas, espontâneas e alegres no dia a dia da escola...quem trabalha com crianças sabe muito bem o que nos iria esperar :) :)
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